Regime não “partilha” microfone.
No passado dia 28 realizou-se um merecido jantar de despedida e de agradecimento do Sr. Veiga, exemplar e dedicado funcionário do Município de Portimão que se aposentou, tendo sido por muitos anos o responsável pela preparação e tramitação dos trabalhos inerentes á Assembleia Municipal e aos seus membros.
Nesses termos todos aqueles que trabalharam quer directa ou indirectamente com o Sr. Veiga foram convidados a estar presentes no referido jantar. Jantar esse onde obviamente fizeram-se representar todas as forças políticas de Portimão, sem excepção.
Lamentável, é que novamente ao melhor estilo Bolchevista, ao melhor estilo ditatorial, ao melhor estilo Socialista, o Regime não partilhou o microfone com a oposição, não permitindo que a oposição em jantar própria proferisse publicamente umas palavras ao homenageado, lamentavelmente direi, uma vergonha para a democracia, acuso… Limitou-se o Regime a promover os seus tendo somente disponibilizado o microfone para o Dr. Manuel da Luz, Dr. Francisco Florêncio, Martins Garcia e Dra. Isilda Gomes.
O Regime vigente mais uma vez demonstrou a sua falta de respeito pelo pluralismo político, social e democrático. Obviamente que todos aqueles que não são “rosas” ficaram inibidos de publicamente, também, distinguirem o homenageado.
Termos em que,
Por um Portimão democrático, Por um Portimão que trate todos como iguais e não distinga as pessoas conforme a sua cor política, por um Portimão que respeita o pluralismo político, social e de opinião este Regime ditador tem que ser expulso pelos Portimonenses.
Luís Miguel Martins
Mais uma vez se atenta contra a liberdade de expressão. É algo que cada vez mais já vem sendo mais evidente. Será por receio ou o 25 de Abril não chegou a este Concelho.
ResponderEliminarO jornal O Barlavento escreveu que “A Assembleia Municipal de Portimão, nomeadamente através do respectivo presidente/Mesa e lideres de bancada, decidiram promover um jantar /convívio, no sentido de homenagear o Assessor da Assembleia Municipal de Portimão Heliodoro Veiga”. Mas no final de contas os lideres de bancada foram esquecidos e ignorados, o “Regime” como o Dr. Martins o descreve aproveitou e fez daquele jantar mais um acto de promoção politica, com o qual como o Dr. e outros também eu me envergonho com isso.
ResponderEliminarIlustre Arq. Luís Rodrigues,
ResponderEliminarJulgo que esta conduta antidemocrática e déspota do Regime existe essencial por 3 motivos.
Primeiro pelo facto de efectivamente terem receio de partilhar o palco, receio que os outros estejam ao mesmo nível que eles em situação de promoção de uma mensagem. Efectivamente o Regime tem receio de opiniões contrárias e que se divulgue a verdade.
Segundo, porque efectivamente vivemos numa comunidade que ainda suspira pelos princípios de Liberdade, igualdade e Justiça oriundos aquando o 24 de Abril de 1974.
Terceiro e último, porque o Regime habituou-se nestes últimos anos a comandar, capitanear uma cidade à base do medo, do receio de nunca á base da consideração e do reconhecimento. Em Portimão as pessoas têm receio de falar, medo de serem perseguidas, pois muitos já o foram e alguns bem que o regime tenta, e com isso habitou-se a desconsiderar o próximo, a desconsiderar o seu concidadão e todas as forças sejas elas políticas ou não que existem na cidade, mas que são de cor diversa da sua.
Eles querem ser o guarda-redes, o defesa, o meio-campo, os avançados, os treinadores, os árbitros e até a assistência, pois só sabem jogar sozinhos. O grande problema é que estão a ficar sem campo e tempo . Ahahahahahaah
ResponderEliminar“Um Homem seguro de si não tem medo de partilhar um palco, um inseguro já o tem.”
ResponderEliminarEles não partilham nada, nem com eles próprios, dai que como a maça estragada, esta também vai morrer por dentro.
ResponderEliminarJá me tinham comentado esse facto. Lamentável. Vergonhoso.
ResponderEliminarEsta falta de abertura democrática choca-me um pouco.
ResponderEliminarEsta conduta que o poder instalado na nossa outrora linda cidade de Portimão, favorecendo e promovendo os seus, em detrimento da universalidade e da igualdade entre cidadãos sinceramente leva-me a pensar se Portimão será o local indicado para educar e criar os meus netos.
Pessoalmente não conheço a pessoa que foi homenageada, mas ao que me parece foi um funcionário da câmara de Portimão que trabalhou assídua, diária e em contacto com todas as forçar políticas e até não políticas existentes em Portimão que nos últimos anos tiveram assento na Assembleia Municipal. E ainda por isso não permitiram as pessoas que julgam que mandam nesta cidade que todas as forças políticas e não politicas que trabalharam com a referida pessoa pudessem dispensar-lhe publicamente umas palavras de apreço.
Tenham vergonha meus senhores, tenham vergonha. Saiam da política pois não são merecedores que ocuparem os cargos que ocupam.