Um passarinho contou ao Confessionário,
Que depois de se viajar de Portimão para Lisboa,
3 minutos, 3 minutos apenas,
Sentados na poltrona,
Foi o tempo da conversação.
Queixas e lamentos apresentados,
E quando questionados,
Soluções não foram avançadas,
Ao fundo alguém terá sussurrado,
Estão perdidos estes “ marafados “ !
Pretendiam compaixão,
Um cheque, uma ajuda,
Tiveram direito a um abraço,
Café e águinha,
E uma sandes de courato.
3 minutos apenas,
Com tanto para pedir,
A cada tique taque dos ponteiros,
Muito suor e lágrimas,
E vontade de não sair.
De regresso para baixo,
Com uma única certeza,
Vinde devagar,
Não existe dinheiro para gastar,
e o gasóleo pode não chegar…
Não duvido que assim tenha sido.
ResponderEliminarGosto particularmente da segunda estrofe.
Fernando Vieira