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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Proibido falar

 
Na passada Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal, cujo ordem do dia era a discussão da Revogação da Taxa Municipal da Protecção Civil o Regime apresentou-se com a Táctica do Boneco de Cera. Isto é calado, silencioso, rosto fechado e a não querer responder às questões colocadas.
Depois da bancada da Coligação Servir Portimão, da Bancada do Bloco de Esquerda e da minha pessoa, Luís Miguel Martins pela bancada do PSD ter colocado questões directas ao executivo, este refugiava-se no silêncio, sob a protecção incompreensível da mesa ao arrepio do Regimento e das mais elementares regras Democráticas.
O executivo não queria responder às questões colocadas. As questões eram incomodas e o assunto do dia no mínimo constrangedor para o Regime.
Perante isto, este v/autarca ( discretamente auxiliado pelo M/companheiro e futuro presidente da CPS/PSD/Portimão Hélder Renato ) intentou à Mesa requerimento a saber:
Que seja imediatamente deliberado por esta Assembleia que a Mesa dê a palavra ao Executivo para este responder às questões que os membros deste órgão, deliberativo mas igualmente fiscalizador lhe colocaram. “
Tal requerimento provocou um sussuru…
O regime abandonou a sala, refugiu-se num gabinete qualquer e os trabalhos foram adiados por 15 minutos.
No regresso procedeu-se à votação do requerimento intentado, onde surpreendentemente a Bancada do PS e os 3 elementos do PSD que dão as mãos ao Regime, votaram contra
Isto é, votaram contra a Liberdade de Expressão. Votaram contra o exercício da competência fiscalizadora da Assembleia Municipal. Votaram contra a transparência no Município de Portimão. Finalmente votaram contra uma administração autárquica que se quer aberta e democrática.
Deliberação vergonhoso…
Todos os outros elementos votaram a favor e com a supressa que mesmo que o Regime e seus acólicos votassem contra, o executivo lá falou. Muito a custo e a medo, mas lá falou.
E assim anda a democracia em Portimão…
 
Luís Miguel Martins

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