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terça-feira, 18 de maio de 2010

As hesitações do Prof. Cavaco Silva


O professor Aníbal Cavaco Silva, promulgou a “ lei que autoriza o casamento entre Homossexuais”, explicitando as razões da promulgação, ainda que hesitante:

a)«Tendo em conta o superior interesse nacional, face à dramática situação do país», o Presidente da república declarou que não quis «arrastar» a questão e devolver o diploma à Assembleia da República.b)Embora discordando do diploma, Cavaco referiu que «Há momentos na vida de um país em que a ética da responsabilidade tem de ser colocada acima das convicções pessoais de cada um. Assim, decidi promulgar a lei que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo»

Ainda que por questões pessoais, não concorde, minimamente com o diploma agora promulgado. Entendo que os Homossexuais têm o direito de viver em união de facto, ou seja qual for a designação que lhe queiram dar, mas por motivos Constitucionais, Históricos, Naturais, culturais e até religiosos, por amor de Deus, não lhe chamem é de casamento.

No entanto, ainda vou mais longe, considero que um Presidente da República que se desculpa que promulgou a lei, ainda que nãos e encontra-se convencido, segundo palavras do próprio, por motivos relacionados com a situação económica-financeira em que o pais se encontra, praticou um péssimo acto ao país.

O país precisa de um Presidente da república, de um Chefe de Estado, que tome decisões convicto dos interesses nacionais e dos portugueses.

O país precisa de um Presidente da república e de um Chefe de Estado que não renuncia à sua competência, legal e constitucionalmente tipificada.

O país precisa de Homens e Mulheres que tomem as decisões inerentes aos seus postos de acordo com a sua convicção e interesses.

O país não precisa de Homens e Mulheres que “suspendam” ou se recusem a tomar as decisões, ainda que as considerem as mais acertadas, por questões de conveniência.

O pais não precisa de decisões adiadas.

Por isso, o Prof. Cavaco Silva, ao promulgar essa lei, com essas justificações e hesitações, não foi o meu Presidente.

Luís Miguel Martins










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