Ontem a estupefação abateu-se
sobre a Assembleia Municipal de Portimão.
Perante a convocação ( por parte
da bancada da coligação Servir Portimão, Bloco Esquerda e de Luís Miguel Martins pelo PSD
) de uma Sessão Extraordinária, legalmente procedida, onde se procurava
discutir a Nova Taxa Municipal da Protecção Civil, sua Revogação e Devolução
das verbas já pagas aos munícipes, bem como a Recomendação ao órgão Câmara
Municipal que suspenda a referida Taxa, o impensável aconteceu.
Os membros da Assembleia
Municipal do Partido Socialista e alguns da bancada do PSD ( à excepção
M/pessoa, o que desde já lamento ) deliberadamente não compareceram, ainda que
legalmente notificados, perante um tema quentíssimo e uma sala cheia de munícipes
ansiosos por participar, de tal forma que não havia lugar para todos dentro da
mesma.
Um acto cobarde que feriu a Democracia
e a legitima eleição por sufrágio popular.
Para V/informação marcaram
presença: Os membros da bancada do Servir Portimão, do Bloco de Esquerda, do
Luís Miguel Martins pelo PSD e os membros da bancada da CDU.
Não obstante a ausência do Regime e de alguns que com ele se coligaram, a força policial requerida pelo mesmo Regime foi notoriamente exagerada. Só eu contei 7 membros das forças policiais.
Num concelho de gente de bem, pacifica, honesta e ciente da sua conduta parece-me disparatado tal requisição por parte do Regime.
Conclui-o alegando, que quem tomou a conduta de não comparecer na Assembleia Municipal, não é merecedor do voto que o povo lhe deu elegendo-o(a).
O tempo encarregar-se-á de fazer justiça …
Luís Miguel Martins
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