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sexta-feira, 19 de novembro de 2010


Era uma vez, não muito tempo atrás, num território onde ainda impera o poder do monarca e dos nobres da sua corte, determinado jornal local, publicou comunicado dos Homens Livres de um certo e determinado Partido Político de cor Laranja, tendo nesse sentido o referido jornal local questionado o poder vigente, sob a sua versão dos factos.


Obviamente, que o referido jornal local, não podia permitir a publicação de certo e determinado texto redigido pelos Homens Livres, sem a chancela do monarca local.


Nesses termos, o funcionário régio do ministério das relações públicas, comentou o comunicado dos Homens Livres, desmentindo o mesmo e alegando factos falsos, incorrectos e contrários à verdade, somente para justificar determinadas decisões do monarca, o senhor todo absoluto.


Perante tais factos falsos, os Homens Livres do já mencionado Partido Político de cor laranja, avançaram nos termos da Lei com um Direito de Resposta, de acordo com a dimensão legalmente estabelecida e suportado em documentos que comprovavam a mentira, a falsidade, o embuste das declarações do funcionário régio do ministério das relações públicas, com o propósito de repor a verdade.


Lamentavelmente o referido jornal local, não repôs a verdade.

Lamentavelmente o referido jornal local, preferiu manter a mentira e enganar seus leitores.


Lamentavelmente o referido jornal local, não honrou, nem exerceu o jornalismo, mas somente serviu de megafone para a mensagem mentirosa e falsa do funcionário régio do ministério das relações públicas e do soberano que ele represente.

Se a história supra se desenrolasse no Séc. XIV, em pleno período Absolutista, onde não existiam Direitos, Liberdades e Garantias, onde os ofícios eram somente exercidos sob a chancela, autorização e fiscalização do monarca soberano, onde os Homens não tinham Liberdade para se pronunciar nem para publicar, a mesma seria compreensível…


Agora,


Se a história supra relatada ocorre-se nos nossos dias, onde impera a dignidade, a liberdade e o brio profissional e a deontologia jornalista, já questionaríamos se efectivamente vivemos num estado de Direito onde impera a Democracia.


A história supra relatada descreve uma subserviência selvagem e medíocre de algum jornalismo ao poder local vigente. Descreve o quanto a “coluna” de alguns indivíduos pode curvar.
Descreve o pior que existe na nossa sociedade, exemplos péssimos que nenhum Homem ousa ensinar à sua descendência.

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