Os Novos Rumos ganharam a corrida
ao município de Portimão, com um programa de solução com uma centena de medidas
para o gravíssimo problema económico-financeiro que assola o Município de
Portimão.
De lá a esta parte, limitaram-se os
Novos Rumos entre outras medidas tomadas de pouco relevo, reduzir horas com o pessoal de 40 para as 35 e
das 37,5 para as 32 horas de trabalho semanal, o que conjugado com a redução
salarial imposta dá uma redução, quer se queira ou não, pouco significativa na
despesa com o pessoal, medidas conjunturais diria O Confessionário de Portimão.
Medidas estruturais que reduzam e
estabilizem o défice estrutural mensal na ordem dos 3 milhões mês, nem vê-las.
Ao invés, os Novos Rumos, em
detrimento de soluções e de medidas efectivamente duras e imprescindíveis, têm preferido ir
choramingar para o porta do gabinete do Secretário de Estado da Administração
Local, Director Geral do tribunal de Contas, Associação nacional de Municípios,
Ministra das Finanças e agora por último o Sr. Primeiro Ministro, como se essas
entidades pudessem enviar um camião com dinheiro para o Município de Portimão
ou pura e simplesmente apagar a divida total de várias centenas de milhões de
euros.
Esquecem os Novos Rumos que foram
eleitos para Governar e não para choramingar. Chorar nas portas dos Gabinetes
ou nos jornais que o Município está falido, foi o que o Partido Social
Democrata andou a fazer durante mais de 4 anos e o PS sempre a desmentir.
Meus senhores e minhas senhoras,
parem de choramingar e Governem…
Luís Miguel Martins