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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

As verdadeiras razões pela desconvocação da Assembleia Extraordinária de 13 de Janeiro de 2011, parte II.


As verdadeiras razões pela desconvocação da Assembleia Extraordinária de 13 de Janeiro de 2011, parte II.

Ainda que o executivo alegue que desconvocou a Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal “ face à impossibilidade de fazer aprovar, em tempo útil, em reunião de câmara de hoje as correções ao Plano de Saneamento Financeiro, designadamente devido à posição assumida pelos senhores Vereadores do PSD…”.

A verdade é que independente de não ter contemplado tal na ordem do dia da reunião da Câmara e nesses termos ter dado a documentação com a antecedência devida para estudo, a “errata” apresentada pelo Executivo Socialista não tratava de um simples erro formal, mas sim material.

O Plano de Saneamento Financeiro apresentado tinha digamos um lapso. Não continha contabilizados as custas com as amortizações da divida de médio e longo prazo.


Nesses termos não faz sentido nem existe lógica alegar que a desconvocação deu-se por responsabilidade dos vereadores do Partido Social Democrata.

Uma coisa é certa. O descontrole pela gestão desta operação é total e flagrante.

As pessoas têm que assumir as suas responsabilidades e não “sacudir a água do capote” para a oposição que se encontra em minoria e não têm nenhuma competência executiva nesta matéria senão a de propor alternativas e deliberar.

Luís Miguel Martins

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