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quinta-feira, 6 de março de 2014

O dedo na ferida




Em vez de começar por dizer tudo, vamos começar por partes.
O Município de Portimão está excessivamente endividado, isso já sabemos, todo o Algarve e todo o país o sabe.
Os seus maiores credores são os próprios bancos, a banca.
Isto é…
Até que ponto a próprio banca é ou não responsável pelo excessivo endividamento do Município de Portimão ?
Se assim se considerar…
Porque não estudar, a possibilidade de se responsabilizar a própria banca ?

 

Luís Miguel Martins

4 comentários:

  1. Firmemente, acho que não se pode responsabilizar os outros pelas nossa decisões, enquanto adultos e na posse plena das nossas faculdades.
    Ainda que o crédito nos seja "oferecido".
    Pessoalmente fui contactado por "cofidises", "cetelemes", cartões de crédito, bancos e outros.
    Gostava de ter bens melhores que os que tenho. Claro que gostava. A tentação existia. Claro que existia.
    Porque nunca o fiz?
    A resposta é apenas uma palavra: responsabilidade.
    Repare-se que estou a falar da minha responsabilidade particular. Imagine-se o que eu penso do endividamento e dos gastos do dinheiro público, que responsabiliza e sacrifica por muitos e longos anos milhares de munícipes, que supostamente eu deveria cuidar e proteger.
    Relembro o juramento: "Juro pela minha honra que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas." Confiadas por quem? Pelos munícipes.
    Cumpriram? Foram leais? Sem dúvida que não. A honra anda muito esquecida por estes dias.

    Ressalvo apenas casos de logro ou má-fé eventualmente praticados por entidades bancárias, que em caso afirmativo deverão ter as devidas consequências.

    Também deveriam ser responsabilizados todos os que gerem mal (fiquemos por aqui) os dinheiros públicos. A responsabilidade política é uma cortina de fumo, criada exactamente para esconder a verdadeira responsabilidade.

    Em resumo, a minha resposta à pergunta é não.

    Fernando Vieira

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  2. Ilustre Fernando Vieira,
    Com o meu comentário jamais pretendi desresponsabilizar ninguém. Mas entendo que também não podemos deixar de responsabilizar quem ajudou a promover o buraco financeiro em que o Município de Portimão caiu.
    Julgo que uma questão deverá ser colocada.
    Quem beneficiou com todos esses milhões que vieram da banca ???
    Ou será tema Tabu ???

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  3. Caro Luís Miguel Martins,
    Nunca pensei que pretendesse desresponsabilizar alguém. Se involuntariamente deixei ficar essa impressão, apresento-lhe as minhas desculpas.
    Como deixou ficar duas perguntas para reflexão, apenas respondi à primeira. Exactamente como penso.
    Quanto à segunda, concordo consigo, sem esquecer que o "core business" da banca é emprestar dinheiro avaliando o risco, e cobrar "spreads" .
    Se não houver honestidade, transparência e outros atributos nas transacções, o caso muda de figura.
    Em casos aflitivos de falta de dinheiro, a usura está logo ali à esquina.E não costuma estar sózinha.

    Fernando Vieira

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  4. Longe de mim aceitar o seu pedido de desculpas.
    É totalmente livre de opinar e considerar.
    Aceito sim a sua disponibilidade e atenção.
    Cumprimentos.
    Luís Miguel Martins

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