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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Portimão o 3.º Município mais endividado do país.

O Município de Portimão, segundo o relatório do ROC, tem um passivo liquido de 127 Milhões mais 40 Milhões de euros da Portimão Urbis E.M inerentes aos prejuízo de 2008 e compromissos bancários de 2010, que não se encontram orçamentados, consumando um total de 167 milhões de euros, sem se conhecer as contas da Portimão Urbis E.M, isto é obra.





Veja a lista:

1.Lisboa passivo de 1,1 mil milhões e cerca de 600 mil habitantes (2004)
2.Vila Nova Gaia passivo de 216 milhões e cerca de 320 mil habitantes
3.Portimão 167 Milhões e cerca de 55 mil habitantes ( sem contabilizar as contas da Portimão Urbis E.M e das participações nas outras empresas, nem o endividamento deslizante ).
4.Aveiro passivo de 154 milhões e cerca de 752 867 habitantes
5.Porto passivo de 133 milhões e cerca de 220 mil habitantes
6.Gondomar passivo de 128 milhões e cerca de 26 mil habitantes
7.unchal passivo de 106 milhões e cerca de 100 mil habitantes
8.Sintra passivo de 97 milhões e cerca de 446 mil habitantes
9.Braga passivo de 96 milhões e cerca de 177 mil habitantes
10.Covilhã passivo de 95 milhões e cerca de 54 mil e 507 habitantes


Se pensarmos que só somos cerca de 55 mil habitantes a questão agrava-se...


Isto é obra e quem vai pagar esta política da festa e do foguete são os nossos filhos e netos.

Luís Miguel Martins

9 comentários:

  1. Divulguem esta informação a todos os Portimonenses.
    Assim é fácil fazer política e mostrar obra feita, tramando a geração vindoura. Aposto que os elementos da câmara são muito melhores gestores nas suas finanças pessoais do que nas finanças da câmara.

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  2. Infelizmente, em Portugal é assim, quer no que respeita à Administração Central quer na Local.
    E de uma coisa podemos ter a certeza,que é confirmada pelos exemplos (maus) que o País nos tem fornecido: os que (PSD local) hoje criticam asperamente os que agora estão no poleiro, amanhã, quando lá estiverem (alguma vez há-de acontecer), farão exactamente o mesmo. Só mudarão as moscas ...
    Enquanto os políticos não forem responsabilizados (mesmo criminalmente, porque não?) pelas gestões que assegurarem, não vamos a lado nenhum.

    Um eleitor do PSD

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  3. Caríssimo eleitor anónimo das 06:11, igualmente identificado como eleitor do PSD.
    Neste assunto, julgo que posso falar pela minha pessoa e por aqueles que me são próximos. A nossa maneira de estar na vida, não se coaduna com um despesismo exacerbado e irresponsável que coloque em causa o futuro dos nossos filhos e netos.
    A administração pública e designadamente a administração autárquica não pode fazer política e obra à custa do endividamento geracional, simplesmente porque entendemos não ser justo penhorar e/ou hipotecar as gerações vindouras, pelo menos como regra, pois determinados equipamentos poderão igualmente ser utilizados pelos nossos descendentes.
    Identifico-me consigo quando alega que os políticos deverão ser responsabilizados criminalmente, pois eu vou mais adiante. Os políticos hoje em dia já são responsabilizados, mas somente por dolo, opino que deveriam todos os políticos eleitos e nomeados serem susceptíveis de serem responsabilizados pela mera negligência, bem como deveria ser criminalizado o endividamento geracional .
    Cumprimentos.

    Luís Miguel Martins

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  4. Porra o 3.º pior e só com 55 mil habitantes, ou melhor desgraçados.
    Entre a câmara, empresas municipais e funcionalismo público em Portimão trabalham cerca de 5000 xuxiastas. Se multiplicar-mos 5000 por e membros do agragado familiar dá cerca de 15.000 votinhos.
    Ai está o poder dos xuxistas, invadam a administração pública quando o PSD ganhar as eleições legislativas e corram com os xuxistas de lá, vão ver que ficam muito mais próximos de ganhar as próximas autárquicas e varrer esse cancro de Portimão.

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  5. Caro jovem Luís Martins, permita-me que assim o trate pois ao que sei além de ser muito mais novo que a minha pessoa, igualmente me foi informado que é precisamente uma pessoa jovem.
    Só escrevo aqui esta singelas palavras porque depois de ler os desabafos de determinado professor reformado, dúvidas não existem que este como certamente outros fóruns de discussão e de diálogo incomodam os vários poderes instalados.
    O povo, os cidadãos e as oposições não têm acesso aos meios de comunicação locais com a devida frequência e disponibilidade, tornando-se alguns em megafones das mensagens e recados do poder vigente que os financia.
    Por isso bem haja este e todos os outros fóruns onde reina a liberdade de expressão, e por muito que a cebola faça chorar, nunca se ousem calar.
    Alexandre Guimarães

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  6. Senhor Luís Martins,

    Sou o interveniente das 06.11 e assumido eleitor do PSD.
    Não quero deixar de, em resposta ao por si referido,tecer os seguintes comentários:
    - se quanto à forma, clara e limpa ou não, como o PSD virá a exercer um eventual (e desejável) futuro mandato em Portimão, cá estaremos, se Deus quiser, para ver,
    - já no que se refere à já existência de lei que criminalize a má gestão, está enganado; pune-se o peculato, a prevaricação, a falsificação de documentos, etc, não aquilo a que no mundo privado se tipifica como "gestão danosa".
    Se eu estiver enganado, agradeço-lhe que aqui esclareça qual a norma que tal prevê.

    Cumprimentos

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  7. Isto em termos globais porque se as contas forem per capita, ou seja considerando o total do endividamento sobre o número de habitantes teriamos:

    1º Portimão 167 m€ / 55.000 hahitantes = 3.036€
    2º Lisboa 1.100 m€/600.000 habitantes = 1.833€
    3º Gaia 216 m€ / 320.000 habitantes = 675€

    Ou seja, por habitante, quase o dobro de Lisboa e 4.5 vezes Gaia

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  8. Sr.Dr. Martins,
    Parece-me relativamente fácil fazer o que o sr. faz: Criticar.
    Parece-me muito mais difícil fazer o que o sr. não faz: Mostrar que há propostas e políticas alternativas.
    Bem haja.

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  9. Porque será que muita gente ainda confunde desmascarar com criticar.
    O trabalho do caro Luís está a ser muito bem visto, pois não se vislumbra uma critica pela critica, aliás nem critica seja a ser para sermos sinceros, mas sim uma exposição de factos, uma demonstração da verdade como ela efectiva e realmente é, na medida em que o regime dominante oculta essa mesma verdade aos Portimonenses.
    Aliás, até considero que além das exposições que o Luís aqui coloca, devia incidir sob as mesmas uma severa e justa crítica.
    Raúl

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