As legislativas de domingo passado marcaram um novo recorde com a abstenção a atingir a taxa mais elevada de sempre, 41,1 %, em 35 anos de eleições para a Assembleia da República.
No período especialmente sensível, em que o país e toda a sociedade portuguesa atravessa extremas e graves dificuldades, em que a taxa de desemprego não pára de aumentar e em especial perante os jovens, as empresas a fechar, os ordenados a diminuir e os impostos a subir, os números da imigração a disparar e as reivindicações e contestações sociais são ensurdecedoras, eis que quase metade do eleitorado português, isto é 41.1%, demitiu-se da sua responsabilidade eleitoral.
O voto além de um direito é um dever cívico.
Em tempos ouvia-se a expressão “Os Portugueses têm os políticos que merecem”, pois além de sufragá-la diria antes outra “ Portugal não merece os cidadãos que tem”.
Os Portugueses de forma generalista carecem de ser instruídos da importância que é uma cidadania activa e participativa, que tem seu reflexo na participação eleitoral, ainda que obviamente não se reduza somente ao voto.
Luís Miguel Martins
Luís Miguel Martins
por mim , um individuo devia automaticamente ser excluído a partir do momento em que deixa de votar 3 vezes seguidas sem justificação válida...abdicar de um dever cívico é abdicar de um direito que não merecem...de certeza que se faziam umas limpezas nos cadernos eleitorais...isso sim seria uma boa ideia...
ResponderEliminarAcho que o voto deveria ser obrigatório. E além disso quem não vota não deveria emitir sequer uma opinião não se querem responsabilizar e não pura e simplesmente não vão. Eu também andei na duvida mas la fui votar como sempre. Fiquei foi agradavelmente surpreendida com o resultado PSD para Portimão.Será que as pessoas acordaram? Será prenuncio de mudança para Portimão nas eleições autárquicas?
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