
Depois de muito se ter alertado e o executivo vigente desmentido o indesmentível, eis que finalmente assumiram a dura e real situação calamitosa em que se encontra as finanças do Município de Portimão.
Eis que perante o abismo, e sem projecto de saneamento financeiro (ainda) aprovado, outra solução não resulta senão a venda urgente de património a retalho.
Exemplo disso mesmo, foi a deliberação na passada Assembleia Municipal com os votos favoráveis do Partido Socialista que deliberou aprovar a venda de um imóvel do Município de Portimão sito na Av. Miguel Bombarda, por Ajuste Directo. O imóvel em causa é utilizado como creche jardim de infância e a sua venda sem o recurso a hasta Pública permite não só a entrada imediata de dinheiro nos vazios cofres do Município de Portimão, mas permite igualmente que a venda seja efectuada sem os Portimonenses terem uma única oportunidade de participarem no procedimento e apresentarem propostas.
Uma alienação de património sem o recurso à Hasta pública não permite a venda do imóvel pelo melhor preço oferecido lesando dessa forma os cofres do Município e permite vender ao “amigo”.
Mais um exemplo de que Portimão não é para todos.
Luís Miguel Martins
Foram-se os anéis e agora amputam-se os dedos.
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