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terça-feira, 5 de julho de 2011

Município falido vende-se património a retalho.

Que o Município de Portimão encontra-se praticamente “falido”, fruto de uma gestão amadora irresponsável e desorientada por parte do poder vigente, isto é sem capacidade de cumprir seus compromissos com credores e fornecedores e quase sem dinheiro para pagar vencimentos aos seus funcionários não é novidade para ninguém.


Depois de muito se ter alertado e o executivo vigente desmentido o indesmentível, eis que finalmente assumiram a dura e real situação calamitosa em que se encontra as finanças do Município de Portimão.


Eis que perante o abismo, e sem projecto de saneamento financeiro (ainda) aprovado, outra solução não resulta senão a venda urgente de património a retalho.


Exemplo disso mesmo, foi a deliberação na passada Assembleia Municipal com os votos favoráveis do Partido Socialista que deliberou aprovar a venda de um imóvel do Município de Portimão sito na Av. Miguel Bombarda, por Ajuste Directo. O imóvel em causa é utilizado como creche jardim de infância e a sua venda sem o recurso a hasta Pública permite não só a entrada imediata de dinheiro nos vazios cofres do Município de Portimão, mas permite igualmente que a venda seja efectuada sem os Portimonenses terem uma única oportunidade de participarem no procedimento e apresentarem propostas.

Uma alienação de património sem o recurso à Hasta pública não permite a venda do imóvel pelo melhor preço oferecido lesando dessa forma os cofres do Município e permite vender ao “amigo”.


Mais um exemplo de que Portimão não é para todos.

Luís Miguel Martins

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