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quarta-feira, 13 de abril de 2011

“Vende-se”, “ Trespassa-se”, “ Cede”, eis as palavras mais comuns nos estabelecimentos em Portimão.


Rua 5 de Outubro, para quem vem da Igreja Matriz de Portimão em direção ao Rio Arade e ao centro da Cidade de Portimão, mais uma vez encontramos o que outrora eram estabelecimentos de comércio e serviços agora vedados ao abandono e à venda...


“Vende-se”, “ Trespassa-se”, “ Cede”, eis as palavras mais comuns nos estabelecimentos em Portimão.


O executivo socialista está a “assassinar” o nosso comércio tradicional.

Até quando os vão deixar reinar ?????


Luís Miguel Martins

4 comentários:

  1. é verdade...e vão todos ao Sacha ás festas patrocinadas pelo PS de Portimão...tem razão sim senhor...e como dizia o fernando Peça..." e esta hein?"...

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  2. Que ideia... o declínio do comércio local nada tem a ver com políticas municipais, nomeadamente do PS??!! Realmente, para dizer uma coisa dessas nem percebe de comércio, nem do efeito de certas decisões políticas.
    E o comércio em Portimão não é só feito pelos "senhores do comércio local": é feito [ou devia ser feito] por muita outra gente; mas que devido à POLÍTICA fecham as portas e novas portas não abrem. 1 + 1 são 2 e o resto são politiquices e demagogia. Em nenhuma cidade por esta Europa, se encontra uma cidade com tanto m2 de superfície comercial por hab, como em Portimão. Quem as licenciou? Não precisa de ir ao confessionário para dizer.
    Sabe o que obriga as lojas a estarem abertas das 9h à 00h nos centros comerciais? Certamente deve saber. Sabe que o mesmo podia ser feito para uma zona comercial nevrálgica de uma cidade? Se sabe o que é política, também devia saber.
    Agora, tudo isto se torna difícil de fazer cumprir com um comércio que se estrangulou, que está a definhar e sem fregueses.
    Se isto não é política, o que é, então?

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  3. Bem me parece que muita gente está contra a expansão de Portimão para além das muralhas da cidade.
    Anti evolução, anti desenvolvimento.
    Porque as mentes limitadas e estranguladas não pelo PSP, mas pelo comodismo e conformismo, recusam-se a aceitar que os tempos são de mudança.
    Habituados a ter um carro à porta para ir à esquina e outro para ir à casa de banho, habituados a descerem as escadas e terem a loja no r/c e a contra loja no quintal.
    Deixaram-se ultrapassar por falta de jogo de cintura, por falta do espírito de sacrificio que exigem as novas adaptações.
    Preferem vender, ceder, trespassar a chineses porta sim... porta sim que fazem negócio na nossa cidade, do que apostar.
    Manter a conta bancária intocável esta é a política da maioria dos comerciantes que se queixam, já habituados a serem considerados uma classe da alta sociedade arrogantes e mal educados na grande maioria.
    É o grande momento da grande lição de vida que todos estávamos a precisar.
    Nada nos pertence..tudo nos é emprestado...tudo é efémero!

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  4. Será que crescimento [expansão] é a mesma coisa que desenvolvimento? É com certeza: Cairo, Bombaim, etc, são cidades desenvolvidas. Desculpem-me a comparação hiperbólica em forma de ironia, mas não resisti.
    DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: 2 palavras que a maioria dos agentes políticos desconhece. Ser crítico em relação a uma cidade crescer para além das suas necessidades, penso que não é ser anti-evolução ou desenvolvimento, pelo contrário. Basta ligar o "Google Earth" e observar Portimão para verificar: uma cidade dispersa, definida em ilhas urbanas desorganizadas e cheia de impasses. Qual o custo de gerir um território demasiadamente disperso e desorganizado? É elevadíssimo.
    Qual outra consequência de quando uma cidade se expande para além das suas necessidades? Outras áreas começam a desertificar-se, e, no caso de Portimão, tem sido o seu castro antigo.
    Além deste política de desertificação e descaracterização habitacional do centro antigo, junta-se a agravante de apostar em demasiados espaços comerciais periféricos. É que eu e os restantes portimonenses estamo-nos nas tintas para os barões do comércio local...o que interessa é comércio e revitalização. Imagine-se que em vez de as tais cento e tal lojas que abriram no "Aqua", fossem incentivadas a abrir no centro da cidade... criava-se uma dinâmica completamente diferente: atraindo pessoas e mais comerciantes [não seria esta a verdadeira lição a dar aos barões do comércio que não querem trabalhar?].
    Será a Boavista uma melhor aposta para uma cidade que vive do turismo? É o "Aqua" que vai criar valor acrescentado a Portimão? Ou seria, um centro de uma cidade habitado, arqitectonicamente coerente, com comércio e gente?
    Nenhum investidor que queira apostar e trabalhar, no seu perfeito juízo, vai abrir um espaço comercial na Rua Santa Isabel, por exemplo [a não ser que seja chinês: com apoios da china e incentivos fiscais conseguem competir como ninguém consegue]. Vai sim, para onde a cidade tem incentivado: para os centros comerciais. Lógico!
    Partidos à parte: será assim tão difícil de perceber que a política que tem sido levada a cabo nesta área está desvirtuada?

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